domingo, 29 de abril de 2007

defeitos no artigo 5104.5

CLUBES APONTAM DEFEITOS NO ARTIGO 5104.5

DEIXAR REBOQUE DO FUTEBOL
A Comissão Delegada das Associações deve apresentar uma proposta para adiar a entrada em vigor da alteração ao regulamento que obrigaria os clubes a inscreverem, em 2007/2008, seis jogadores formados localmente.
A intenção da Federação Portuguesa de Futebol de alterar o artigo 5104.5 do regulamento de provas oficiais, que obrigaria os clubes à inclusão, na próxima época, de seis jogadores formados localmente pode não ir avante na Assembleia Geral do próximo sábado. Consultados e ouvidos alguns dos principais clubes da divisão principal, a Comissão Delegada das Associações (Lisboa, Porto e Braga) deve propor o adiamento da entrada em vigor das alterações, ou, então, para que a época 2007/2008 seja considerada de transição.
A liderar o processo estão Freixieiro e Sporting, que defendem que a terminologia “formados localmente” deve ser alterada por “ir a reboque” do futebol 11. De acordo com a proposta apresentada pela FPF aos clubes no último dia 27 de Março, por jogadores formados localmente entende-se aquele qye “tenha sido inscrito na FPF, pelo menos, durante três épocas desportivas entre os 15 e os 21 anos de idade”.
“Se esta proposta for em frente, teremos casos curiosos como o do Ivan, vice-capitão da Selecção Nacional, passar a ser considerado estrangeiro no campeonato português”, explica a O NORTE DESPORTIVO o presidente do Freixieiro, Mário Brito, que, por isso, apela “ao bom-senso” da AG da Federação: “Estamos todos de acordo que é preciso defender a formação. No entanto, é preciso que as medidas sejam bem pensadas e não feitas em cima do joelho porque, no futuro, pode virar-se o «feitiço contra o feitiçeiro»”.
Carlos Vaz, director do departamento leonino, defende que é preciso “ponderação”. “Se optarmos por uma legislação demasiado restritiva, corremos o risco de prejudicar os clubes portugueses na competição com os estrangeiros e, por consequência, o nível da Selecção Nacional”, refere o dirigente, lembrando que a proposta que a FPF enviou aos clubes “não é adaptável” ao futsal. “Dado o curto espaço de tempo entre épocas, o melhor seria manter tudo como está e criar uma comissão para estudar o caso do futsal. Estas alterações para o futsal aparecem a reboque das do futebol e já temos muitos exemplos de como o futsal é prejudicado quando isso acontece”, acusa Carlos Vaz.
“Por outro lado, a Selecção Nacional tem que ser a primeira a dar o exemplo” explica o dirigente lembrando casos de jogadores que “deixam de ser considerados nacionais” se as alterações forem mesmo aprovadas.
Fonte:Futsal Portugal

1 comentário:

Anónimo disse...

ciric quem fez o passe para o hugo dar de calcanhar que foi ao poste
fui eu

@ss eusebio